Oficial de cavalaria, encarregado durante a primeira República de reestruturar o exército, tomou, no entanto, posição de destaque na defesa e absolvição dos implicados no golpe de Abril de 1925. Um ano mais tarde encontrou-se envolvido nos preparativos do 28 de Maio, embora não tenha participado nas manobras militares. Foi nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros do primeiro Governo saído do 28 de Maio. Ao chefiar o golpe que conduziu ao afastamento de Gomes da Costa, Carmona tornou-se o líder máximo da ditadura, institucionalizando-a e colocando à sua frente um homem que progressivamente foi ganhando uma posição de relevo - Salazar. Em 1928 apresentou-se como candidato único às Eleições Presidenciais, cargo que iria ocupar vezes sucessivas até à sua morte.