Aníbal Cavaco Silva

Aníbal Cavaco Silva
(n.1939)

 
Aderiu ao PSD, então PPD, em Maio de 1974. Em 1980 foi nomeado ministro das Finanças e do Plano no VI Governo Constitucional, demitindo-se em 1981 e recusando-se depois a integrar o novo executivo liderado por Pinto Balsemão na sequência da morte de Sá Carneiro. No mesmo ano foi nomeado membro do Conselho Nacional do PSD. Juntamente com Eurico de Melo travou uma luta à margem do partido, opondo-se de forma veemente à entrada de Ramalho Eanes no PSD. No congresso da Figueira da Foz arranca uma vitória surpreendente e inequívoca, tomando conta do partido. Então rompe com a coligação PS / PSD, o chamado "Bloco Central", que inicialmente apoiara e exige a realização de Eleições Legislativas. Na sequência das Legislativas foi obrigado a formar Governo, tomando posse como primeiro-ministro do X Governo Constitucional em Novembro de 1985, uma vez que não obteve maioria absoluta. Este Governo viria a cair em virtude da aprovação da moção de censura apresentada na A.R. pelo PRD e apoiada pelo PS. Cavaco Silva voltou a concorrer à frente do PSD nas Legislativas de 1987 obtendo a maioria absoluta, maioria que se viria a repetir nas legislativas de 1991, tendo assim presidido também aos XI e XII Governos Constitucionais. No fim do mandato distancia-se do partido e ao ver falhada a sua eleição nas Presidenciais de 1996 virou-se para a sua carreira de docente no Instituto Superior de Economia. Retomou a vida política activa para concorrer às eleições para a Presidência da República de Fevereiro de 2006, que veio a ganhar. É autor de vários artigos e alguns livros sobre finanças e economia.