Como não poderia deixar de ser, empunhamos um derradeiro cravo em homenagem a Celeste Martins Caeiro que nos deixou no passado dia 15 de novembro com 91 anos de idade. A mulher, que no dia 25 de Abril de 1974, num gesto gentil de partilha e liberdade, tornou o cravo no símbolo e ícone da nossa revolução. Nesse dia, teria sido o aniversário da cafetaria “Franjinhas”, onde trabalhava, que perante o golpe militar, não chegou a acontecer. Lembrou-se de oferecer os cravos que trazia consigo para a clientela da cafetaria, aos soldados na rua.
Partilhamos fotografia de retrato de Celeste Caeiro no dia 25 de abril de 1984, retirada de reportagem publicada na revista Tempo Livre nº94 Abril 1999. Disponibilizamos também breve entrevista a Celeste Caeiro realizada em 1984 na RDP, no programa A Liberdade dos Sons. Este último, trata-se de um documento sonoro digitalizado a partir das bobines originais.
Fotografia: Celeste Martins Caeiro no dia 25 de abril de 1984 in Tempo Livre nº94 abril 1999 (sem autoria)
Entrevista a Celeste Caeiro (minutos 22:39 a 27:02) disponível em: